Quem se importa?

Eu estou desacreditado dessa política. De verdade...

E cá estamos em mais um período eleitoral. A caça aos votos já começou e é só isso mesmo que importa. Daí, vêm os ataques, as baixarias, as falcatruas expostas e tudo o que é comum a esse momento considerado “o mais importante para a democracia brasileira”. Propostas para melhorias do país? Quase nada.

Posso ser considerado injusto, alguns dirão. Pois segundo estes, há políticos que querem mesmo o melhor. Querem mais qualidade na saúde, na educação, na infraestrutura, segurança pública e etc. Mas gente, convenhamos: o discurso é o mesmo desde sempre. Como meu pai diz, os atores mudam, mas o enredo é sempre o mesmo.

Pelo que vi no último debate presidencial ocorrido no dia 28 de agosto, em uma emissora de TV, o que vale mesmo é atacar seus opositores (grande parte, de forma justa!). E ali, pouco se apresentou sobre propostas ao cidadão, ao trabalhador, àqueles que merecem um pouco de respeito e dignidade por seus governantes. Afinal, são eles quem fazem tudo isso funcionar.

Eu estou desacreditado dessa política. De verdade. Há cerca de quatro anos, eu estava motivado, com esperanças para um país melhor. Mas o que era para ser a ruptura com a velha política se mostrou mais do mesmo. Apenas sob uma “embalagem ideológica” um pouco diferente. E pouca coisa de concreto foi apresentado. O suficiente para nos fazer acordar para a realidade.

Eu quero continuar acreditando que haja um futuro melhor para nós, nossos filhos e netos. Um lugar onde as próximas gerações vivam sem medo de dizerem o que pensam, com serviços públicos ofertados com a devida dignidade, sem falcatruas e saques aos seus bolsos. Mas eu não aposto as minhas fichas em quem está aí com sorriso largo doido por nossos votos. Esses glutões do dinheiro público não merecem outra coisa senão o ostracismo.

Bom. Vamos aguardar o que virá por aí. Seja qual for o resultado das urnas, só nos resta lamentar. E continuar insistindo para que mais pessoas acordem para a realidade de que político algum se importa com seu eleitorado após o barulhinho final da urna.

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