E essa tal de “IA”, afinal?

Por enquanto, podemos ficar tranquilos que as inteligências artificiais não estão tentando dominar a humanidade. Ainda…

Nos últimos anos, tem havido um aumento significativo no desenvolvimento e no uso de inteligências artificiais (IAs) em diversas áreas, como saúde, finanças, transporte e até mesmo em tarefas domésticas. No entanto, muitas pessoas têm medo do avanço das “IAs” e de como isso pode afetar o mercado de trabalho e a própria humanidade. Bom, confesso logo aqui que estou entre elas. Porém, analiso todas as coisas. E com muito cuidado.

A princípio, já deixo claro que esse artigo não é nenhuma defesa ou manifesto contrário ao uso das IAs. Apenas uma reflexão. É importante entendermos que as IAs não são seres autônomos capazes de tomar decisões sem a intervenção humana. Elas são criadas e programadas por seres humanos, que determinam seus limites e habilidades. Além disso, não possuem emoções ou intenções próprias, o que as torna incapazes de prejudicar alguém deliberadamente. Ao menos eu acho que não. Ainda… (prossigamos!)

O avanço das IAs é entendido como responsável por muitos benefícios para a humanidade, como maior eficiência em processos e tomada de decisões mais precisas e objetivas. Além disso, muitas tarefas repetitivas e perigosas podem ser feitas por IAs, liberando seres humanos para as missões, digamos…mais complexas e criativas.

Todos nós, direta ou indiretamente, já fazíamos (ou ainda fazemos) uso das IAs. Antes do intrigante ChatGPT, por exemplo, assistentes pessoais como a Siri (Apple), Cortana (Microsoft) e Google Assistant já “reinam” no meio tecnológico há pouco mais de dez anos. E a tal Alexa? Alguem já “ouviu falar”? Pois é…

Outro ponto importante é que o avanço das IAs não significa que as habilidades humanas deixarão de ser valorizadas. Há muitas tarefas que exigem habilidades emocionais, como empatia, criatividade e intuição, que ainda não podem ser feitas por IAs. Daí é de grande importância que as pessoas invistam em desenvolver habilidades que complementem as habilidades das IAs e garantam seu lugar no mercado de trabalho.

É claro que é necessário regulamentar o desenvolvimento e o uso de IAs, garantindo que elas sejam seguras e éticas. No entanto, não devemos temer o avanço delas e sim aproveitar seus benefícios e trabalhar em conjunto com elas para melhorar a sociedade como um todo. Afinal, as IAs são uma criação humana e seu avanço deve estar alinhado com o progresso da humanidade.

Mas, ainda é preciso destacar que o uso descontrolado dessas ferramentas podem representar alguns problemas. Por exemplo, as IAs podem perpetuar e até amplificar preconceitos e discriminações existentes na sociedade, sejam eles de gênero, raça, orientação sexual, entre outros. Isso porque algoritmos “maliciosos” podem ser criados para esses fins.

Outro problema é a falta de transparência. Em muitos casos, os algoritmos de IA são “caixas-pretas”, ou seja, é difícil entender como eles tomam suas decisões. Isso pode levar a decisões arbitrárias e injustas, sem que as pessoas afetadas saibam o motivo pelo qual foram tomadas. Além também das informações imprecisas ou simplesmente falsas que possam ser criadas. Para isso, a boa e velha “checagem” deve ser constante.

E não podemos deixar de falar sobre um problema clássico quando se trata de surgimento de novas tecnologias: o desemprego. A automação de tarefas por meio de IAs pode levar a uma redução significativa de empregos em diversos setores, além de criar desafios para a reconversão profissional de trabalhadores afetados pela automação. Daí, é necessário que os profissionais, independente da área, busquem sempre se renovar e criar alternativas, caso uma importante “porta” seja fechada de repente.

O que quero dizer é que você pode usar tranquilamente o ChatGPT, o DALL-E, o Dream (Woombo) e o “famigerado” Midjourney sem problemas ou peso na consciência. Assim, não devemos temer o avanço das IAs, mas sim adota-las como uma oportunidade de melhorar a eficiência e a qualidade de vida da humanidade. Isso, claro, enquanto elas não decidirem tomar 100% o controle das coisas e dominar o mundo. Mas aí é outra história…

Também é preciso destacar que não devemos criar uma dependência total das IAs. Tipo, ter sempre que recorrer a elas em vez de nós mesmos usarmos de nossa capacidade para criar. Essas ferramentas podem nos servir de inspiração, um “ponto de partida”. E não nossos “servos virtuais” que estão ali para nos servir 24 horas. Sejamos, de fato, inteligentes.

(Qualquer dúvida sobre Inteligência Artificiais, vão lá no blog VOX LEONE, do brother Eraldo B. Marques, que é quem entende bastante do assunto)

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